Atualmente, mais de 60% dos trabalhadores brasileiros têm perfil ativo no LinkedIn, segundo divulga a própria rede social. Mas não são apenas os profissionais que estão por lá: as empresas também marcam presença e recrutam cada vez mais através da plataforma que cresce 15% ao ano.
Esses números comprovam que não se pode ignorar a força do LinkedIn para a sua carreira. Hoje, é quase automático que uma empresa irá anunciar uma vaga na rede, e buscar candidatos. Entretanto, o LinkedIn não pode ser visto como um mero currículo, pois as suas ferramentas vão muito além e permitem criar praticamente um portfólio, mas existem algumas regras que não podem ser esquecidas.
A forma como você se posiciona no LinkedIn não deve ser a mesma do seu Instagram ou Facebook, que são voltadas para compartilhar a sua vida pessoal.
É por isso, inclusive, que o LinkedIn ganhou o apelido de “rede profissional”, já que a sua presença nele deve seguir uma etiqueta corporativa para criar uma autoridade digital que reflita a imagem positiva que você construiu no mundo offline.
O LinkedIn é um mar de possibilidades para quem está em busca de uma mudança, seja de carreira ou emprego, ou até mesmo se colocar novamente no mercado de trabalho. Através dele é possível ter acesso mais facilitado a vagas de outras cidades e até mesmo internacionais. Além disso, atualmente muitas empresas já realizam o processo seletivo exclusivamente pela plataforma. Estar no LinkedIn significa estar próximo dessas oportunidades.
Apesar de todas as vantagens, criar um perfil no LinkedIn que seja atrativo para os recrutadores ainda é um desafio para muitas pessoas, independente da idade. O caminho para ter um bom perfil inclui alguns critérios que não podem ser esquecidos, como ter uma foto que passe uma mensagem profissional e de confiança. Selfies de má qualidade ou com roupas informais não são a melhor escolha. Outra recomendação é ser o mais específico possível ao detalhar as experiências, evidenciando a evolução da sua carreira.
Como se trata de uma plataforma online e que atua com mecanismos de busca, é importante conhecer quais são as palavras-chaves da sua área de atuação para incluí-las em seu perfil.
Lembrando que existem palavras-chave de busca, ou seja, que servem para te conectar ao recrutador, e palavras-chave de conexão, que são aquelas que demonstram que você tem a experiência necessária. O propósito do LinkedIn precisa ser tornar-se uma “vitrine” da sua vida profissional, por isso cada conteúdo deve ser compartilhado de forma intencional. Se você realizou um curso, compartilhe isso valorizando os novos aprendizados específicos, por exemplo.
Mas não é apenas isso: o LinkedIn também é feito para gerar conexões. Se você souber usar bem essa ferramenta a seu favor, poderá encontrar pessoas da sua área e de empresas que gostaria de trabalhar para criar novos contatos. O que você precisa fazer é ter um conteúdo relevante e que demonstre a sua visão de mercado e os temas nos quais é experiente, assim outras pessoas vão considerar valioso conectar-se consigo e conhecer mais da sua trajetória. Isso também atrai e impressiona os recrutadores.
O LinkedIn se destaca ainda pelos recursos que disponibiliza, como o indicador de performance (é só conectar no LinkedIn, pelo desktop, e clicar na URL, que você saberá o seu resultado) Com ele é possível ver a sua classificação e quais pontos deve melhorar para conquistar um ranqueamento melhor nas pesquisas.
Ou seja, quando o recrutador de determinada empresa buscar por palavras-chaves específicas que também estão no seu perfil, você aparecerá nas primeiras colocações da pesquisa. O ideal é que você possa estar no TOP 1% do seu setor.
Usar o LinkedIn para ser uma referência e mostrar aos recrutadores o seu valor não é mais uma necessidade. Hoje, na velocidade da competição por vagas, essa já se tornou uma estratégia obrigatória para dar os próximos passos na sua carreira.
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