Conhecimentos adquiridos e habilidades desenvolvidas são dois pilares essenciais para o êxito de qualquer profissional. Acredite: independente do tempo de carreira, ou da área de atuação, não existe sucesso sem o aprimoramento contínuo desses elementos. Especialmente em épocas de constante transformação, como a que vivemos agora. Eis, aí, duas razões pelas quais a escolha de um novo curso é uma decisão tão importante.
Antes de embarcar em uma nova jornada educacional, porém, vai ser necessário considerar uma série de variáveis com potencial para impactar a qualidade do aprendizado – e as oportunidades futuras. Ao escolher um novo curso, será crucial que você analise as oportunidades de desenvolvimento relacionadas a ele. Acompanhar com regularidade o mercado de trabalho ajuda a tomar uma decisão bem fundamentada.
Compreender as perspectivas de crescimento também evita investir recursos em formações com poucas possibilidades.
Quer saber quais são os outros fatores que devem ser avaliados na hora de fazer um novo curso? Convido você a me acompanhar até o final deste artigo:
#1 – Grade curricular e duração:
A análise da grade curricular é fundamental para avaliar se a formação atende aos seus objetivos profissionais. Verifique se o currículo oferece uma combinação equilibrada entre teoria e prática, e se ele aborda as suas áreas de interesse específicas. A duração do curso também deve ser considerada, levando em conta a sua disponibilidade de tempo e os recursos financeiros necessários para concluí-lo. Diversas instituições de ensino oferecem formações mais ou menos parecidas. Minha sugestão? Que você avalie, compare e faça uma escolha consciente, com base nos seus objetivos. Converse com pessoas que fizeram a formação e ouça a opinião delas. Estes são os melhores parâmetros na hora de escolher.
#2 – Investimento:
Falando em recursos financeiros, o investimento desembolsado para a realização do curso é um fator determinante para muitas pessoas. Acredito que para você também, em alguma medida, certo? Para o sim ou para o não, analise os custos financeiros necessários para iniciar e, evidentemente, concluir a formação. Considere despesas como: mensalidade, material didático, transporte e alimentação. Coloque tudo na ponta do lápis, para ponderar qual vai ser o impacto no seu orçamento. Ponha ainda na balança se o retorno do investimento será a curto, médio, longo ou longuíssimo prazo.
#3 – Reputação da instituição:
Grade curricular, duração e investimento financeiro analisados, é hora de avaliar a reputação da instituição de ensino. Eis, aí, outro aspecto importantíssimo, que alguns não observam, mas que precisa ser considerado. Afinal, está em jogo o investimento de tempo, dinheiro e dedicação a um projeto. Dito isso: pesquise sobre o reconhecimento e o conceito da escola junto a órgãos de acreditação. Analise também a história, a qualidade do ensino e as carreiras de ex-alunos. Ter no currículo o selo de uma instituição respeitada pode abrir portas no futuro. Lembre-se: a formação que vai constar no seu currículo poderá ser considerada na hora de ganhar uma promoção, ou conquistar uma nova oportunidade de emprego. Já pensou nisso?
#4 – Corpo docente e metodologia de ensino:
A metodologia de ensino é um fator determinante para o êxito do aprendizado. Verifique se a abordagem pedagógica está alinhada com seu estilo: alguns preferem aulas expositivas (como aquelas tradicionais, dos tempos da escola); ao passo que outros se beneficiam de um ensino mais prático e interativo. Uma parcela de indivíduos prioriza os encontros presenciais; já a outra parte opta por aulas remotas, no formato online. Em paralelo a esses elementos, pesquise sobre o corpo docente da instituição: sobretudo a qualificação, a experiência e a reputação dos professores nas áreas em que eles atuam. Mestres competentes e inspiradores costumam fazer a diferença na qualidade do ensino. Pode apostar!
#5 – Requisitos para ingresso:
Por último, mas não menos importante: analise os requisitos para ingressar no curso escolhido. Algumas instituições podem exigir conhecimentos prévios com pontuações mínimas em exames de admissão. Outras cobram formações mais específicas, ou até mesmo experiência comprovada em áreas relacionadas. Avalie cuidadosamente se você possui as qualificações necessárias. Ou, se tem disposição para adquiri-las antes de iniciar o curso.
Recomendação final: antes de começar uma nova formação, apenas para ter mais um certificado, avalie o quanto ela irá agregar ao seu objetivo de carreira. Não faça apenas por fazer. Ou, porque “ganhou um desconto da instituição”.
Dicas anotadas? Agora é hora de colocá-las em prática!